O que o Quociente Emocional avalia?
Definição resumida: “Aponta a capacidade pessoal de lidar com as emoções e saber como utilizá-las para facilitar a convivência”
Conceito técnico: “condição estrutural de uma pessoa em entender e lidar com suas próprias emoções e entender e lidar com as emoções dos outros resolvendo questões sob pressão ou conflitantes e conduzindo-as de maneira positiva durante a rotina de trabalho.”
Aprendizado
Por definição o quociente emocional (qE) enfatiza que as habilidades emocionais podem ser aprimoradas e refinadas ao longo do tempo por meio de práticas que envolvem a compreensão e o gerenciamento eficaz das emoções. Esse desenvolvimento de aprendizado envolve atividades que promovem a autoconsciência, a autorregulação, a simpatia e as habilidades sociais, que são seus componentes essenciais. As pessoas podem trabalhar para melhorar a sua inteligência emocional através da autorreflexão, praticando técnicas de regulação emocional e melhorando as suas relações interpessoais.
Composição para Analisar o qE
be.group assessment
Autoconsciência – Abertura às perspectivas
Condições estruturais para reconhecimento e compreensão do ambiente e as emoções a ele associadas. É um dos eixos que fundamentam o desenvolvimento das relações pessoais e profissionais. Fatores de identificação: Pensamento Objetivo, Proatividade, Inovação (Intuição) e Propósito.
Autorregulação – Identificação de limites
Fazer sua própria gestão de emoções na convivência. Significa controlar impulsos a partir da identificação. Um processo dinâmico de controle conectado com a automotivação visando estabelecer, desenvolver e implementar metas, e analisar o progresso e revisão de estratégias. Fatores de Identificação: Tenacidade, Flexibilidade, Planejamento e Organização
Objetividade – Clareza e racionalidade
Condições de pensamento e atitudes que orientam decisões imparciais na compreensão e gestão das próprias emoções e das emoções dos outros. Fatores de Identificação: Pensamento Crítico e Raciocínio Lógico
Reflexão – Análise e follow-up
É a interpretação de ocorrências para orientar fundamentalmente as atitudes a seguir. Diz respeito ao conhecimento adquirido e registrado, bem como os registros que servirão de argumentos em situações de convivência. Fatores de Identificação: Pensamento Crítico, Atenção concentrada, Raciocínio Lógico, Conformidade e Organização.
Simpatia – Disponibilidade e entendimento
Capacidade natural de proporcionar atenção e disponibilidade a outra pessoa e solidarizar-se com objetivo de orientar caminhos a seguir. Simpatia não é o mesmo que Empatia. Esta segunda significa comprometer-se e participar com submissão ao problema ou conflito, podendo causar fuga ao propósito inicial. Fatores de Identificação: Trabalho em equipe, Comunicação Expansiva, Flexibilidade e Relacionamentos.
Referências da Psicologia Analítica: A Introversão indica contenção e sugere impacto emocional, porém é necessário compor com outras funções. Extrovertidos tendem a demonstrar menor impacto, por se manifestarem mais rapidamente, sugerindo energia para agir e mitigar a pressão. O Pensamento Objetivo indica raciocínio lógico e racionalidade sobre ocorrências e decisões, caracterizando quociente emocional mais equilibrado e orientar saídas alternativas em momentos de pressão. Movimentos mais intensos – Drive Intense – sugerem que a pessoa com estas características agem com impulso para logo mudar o cenário, perdendo detalhes e o tempo certo (ponderação e equilíbrio). A Flexibilidade indica equilíbrio e moderação nas atitudes, devendo conter ímpetos mais fortes e impulsividade. Pessoas Intuitivas (+Atenção Informal) terão mais ousadia para a ação observando novas possibilidades, mudanças e caminhos improvisados para resolver suas demandas. Pessoas Sensitivas ou Sensoriais (+Atenção Formal) optam sempre por manter, não arriscar e seguir com processos comuns e conhecidos.
Esta análise considera que não existe pessoa completa e totalmente segura em sua condição emocional perceptiva.
Conhecimento Importante: para a composição dos resultados da análise da Resiliência, é elaborada a composição dos padrões natural e situacional, ou seja: “As pessoas possuem a condição natural (estrutural) que indicam sua capacidade de lidar com as emoções, porém as influências externas (ambiente) lhes impõe percepção e adaptação às rotinas, comportamentos e impedimentos (Padrão Situacional – Persona). Com este formato a análise é o resultado desses dois conceitos.
Conhecimento Essencial: A condição emocional individual pode ser treinada e aprendida na convivência e na medida em que a experiência e capacidade cultural forem evoluindo. Mesmo assim, o treinamento e a capacitação agregam atitudes e comportamentos, mas não alteram a condição natural da personalidade. Esta afirmação sugere que o qE pode ser desenvolvido e fortalecida através de formação e qualificação, mas também é influenciado por fatores pessoais naturais que não são facilmente alterados.