Conceitos e Referências
Conhecimento Essencial
As atitudes que percebemos nas pessoas são reflexos das funções psíquicas representativas da personalidade. Estas, quando identificadas tecnicamente, definem o Tipo Comportamental ou Psicológico. Estas informações contém duas dimensões importantes do comportamento: “A primeira dimensão é relacionada aquilo que a pessoa é e a segunda trata da situação e todas as variáveis do ambiente”. Obter este conhecimento é essencial para entendimento de como as mentes funcionam e o que esperar das pessoas, uma vez que os resultados proporcionam visão estratégica e previsibilidade de comportamento, sendo grande fonte de dados analíticos, que darão condições para desenvolvimento pessoal e profissional.
Administração
Todas as atividades relacionadas à Administração de uma Organização passam pela Gestão de Comportamentos das pessoas que executam, fiscalizam e gerenciam a atividade, por isso precisamos perceber com eficiência as variáveis a esse respeito. Existem instrumentos e recursos que irão proporcionar organização para conduzir as rotinas e controlar o trabalho, contudo, será na composição correta do grupo e no reconhecimento dos nos talentos individuais e habilidades que se obterá o suporte para esta missão.
Orientação para resultados objetivos
É preciso alinhar a visão da organização e as necessidades de cada setor ou área às condições estruturais dos indivíduos de exercê-la, mensurando o quanto de esforço e gerenciamento precisam ser demandados para obter os resultados que são desejados. Neste contexto, conhecer as pessoas como elas são, quais suas habilidades naturais e talentos é essencial. Apenas colocá-las para executar e esperar que fiquem engajadas é uma expectativa que não irá ocorrer. Garantir que haja a busca deste alinhamento é criar uma cultura organizacional.
“Uma maneira fundamental de conduzir esse assunto é definir a cultura que irá orientar as pessoas. Ou se dá motivos externos à tarefa, esperando que o indivíduo seja atraído pela premiação (1) ou se desenvolve o conceito de motivação intrínseca, que é o processo de fazer uma atividade pela atividade em si, de fazer uma atividade pela recompensa que é própria realização” (2)
Motivação → razões pelas quais as pessoas agem
Desvendando Comportamentos
Como você realmente é?
O “si mesmo (self)” representa as potencialidades originais do indivíduo e o define. Portanto o “si mesmo” é a principal fonte de informação para propor alinhamento com a realidade.
Como você está?
A Persona ou Perfil Situacional, é a definição de um personagem ou um papel público que busca a aceitação e adequação ao ambiente favorecendo a convivência e o entendimento.
A gestão comportamental trata de utilizar a natureza do indivíduo para potencializar os seus próprios recursos de realização. A observação daquilo que é natural (si mesmo) favorece para que as atividades fiquem associadas à ela e, por conseguinte, facilitadas pela congruência com o seu potencial ou talento.
Da mesma forma e de igual importância, utiliza a análise situacional (persona) para entender ações de esforço e busca dos ajustes das pessoas, sua comunicação e relações para atender as expectativas, sua e de todos.
BE.GROUP ASSESSMENT – Plataforma para Gestão Comportamental
be.group = behavior group
“Precisamos identificar as diferenças existentes no modo de agir das pessoas para entendermos as funções que as influenciam e para desvendar a forma como funcionam suas mentes”. Esta clareza nos dá condições de proporcionar melhorias na comunicação, promover a automotivação e reconhecer os pontos fortes para desenvolvimento pessoal e profissional, trazendo mais qualidade de vida e, por consequência, melhorar a qualidade de serviços e produtos.
Aplicação:
→ Desvendar e desenredar processos de comunicação entre duas ou mais pessoas;
→ Diagnosticar problemas estruturais em equipes e o seu alinhamento para sucessão e resultados;
→ Orientar carreiras e formação escolar;
→ Proporcionar leitura estratégica sobre possibilidades de trajetória profissional;
→ Identificar talentos pelos tipos;
→ Elaborar e executar treinamentos gerenciais, coaching e acompanhamentos funcionais (business Partner);
→ Recrutar e selecionar em todos os níveis;
→ Planificiar Recursos Humanos com programas de Trainee estratégico;
→ Avaliar Desempenho e Feedback.
→ Conhecer o perfil da liderança;
→ Conhecer o perfil do grupo de trabalho e as demandas comportamentais em relação com a liderança – team assessment;
→ Identificar funções psíquicas – o si mesmo – e analisar a persona – perfil situacional – visando a gestão comportamental e valorização pessoal;
→ Conhecer os principais atributos de um perfil;
→ Saber quais são os fatores motivadores de um determinado tipo comportamental;
→ Identificar os pontos cegos e a versão sombra;
→ Analisar adaptação, influência e fatores de impacto no ambiente, como resiliência e quociente emocional;
→ Saber como ocorrem as ações de rotina como: disponibilidade pessoal, a resposta à demanda e as entregas;
→ Identificar habilidades de relacionamento e habilidades corporativas (soft skills, corporate skills, influence skills);
→ Ranquear candidatos mais ajustados às vagas ou oportunidades internas;
→ Montar o Perfil Ideal para cargos específicos;
Fontes de informação primordiais – Os Descritores
Os inventários são elaborados para coletar as preferências comportamentais. São frases objetivas que descrevem ações simples do cotidiano das pessoas em diversos ambientes e situações. Os descritores são fáceis de serem logo entendidos e possibilitam a obtenção dos elementos necessários para a compilação dos dados (algoritmos). A semântica é descomplicada para ser entendida em qualquer nível de conhecimento. As frases descritoras caracterizam 100% do comportamento e definirá as funções e dimensões de análise.
Critério para as Escolhas
Não é possível orientar ou simular respostas com alguma finalidade, seja ela qual for. A construção da ferramenta inibe qualquer ação deste tipo, pois não há caminho a ser seguido nas escolhas, independente do contexto. Além disso não é possível associar um ou mais descritores a um resultado, pois eles se combinam quando compilados (combinação de funções).
O objetivo da identificação do tipo comportamental é o desenvolvimento cultural. O planejamento de ações para crescimento pessoal e profissional depende das informações coletadas e será assim
determinada. Não há opção certa ou errada, nem boa ou ruim. Nem tampouco aquela que leva à alguma aprovação ou seleção da melhor composição. Não deve haver esta preocupação em nenhuma circunstância.
Fatores e Dimensões
Fatores Comportamentais → FUNÇÕES PSÍQUICAS
Dimensões → ESCALAS DE PREMISSAS
Nos inventários, as opções escolhidas são convertidas (processadas) em 8 Fatores de Convergência que pertencem a 4 Escalas de Premissas. Os 8 fatores se combinam e possibilitam a identificação. São, ao total, 192 descritores para compor o Self (si mesmo) e a Persona (situacional).
Fatores Comportamentais | Funções Psíquicas
Dimensões | Escalas de Premissas
Dimensão | I.DECISION | II.ENERGY | III.DRIVE | IV.ATTENTION |
Escala de Premissas |
Como Orienta as decisões? |
Qual a direção da Energia? |
Qual o modo de vida e movimento? |
Como lida com as informações? |
Fatores | D . DOMINANT | E . EXTROVERTED | F . FLEXIBLE | F . FORMAL |
N . NON DOMINANT | I . INTROVERTED | T . TENSE | I . INFORMAL |
As 4 Escalas de Premissas, propagam conceitos maximamente críveis ou minimamente críveis pelos fatores já convergidos. A polarização das premissas define que o grau máximo para um fator é o absolutamente verdadeiro e o grau mínimo é o minimamente verdadeiro, mas meramente possível. Fora dessa escala há uma probabilidade baixíssima para ser considerada, o que é verdadeiro para exclusão e falso para consideração.
O conceito da Escala de Premissas é aplicado na composição do tipo de personalidade, que qualifica o Fator Comportamental individualmente e, da mesma forma, as combinações com todos os outros das demais escalas. A polarização dos conceitos é essencial para qualificar e definir o tipo e fazer classificações, assim como a amplitude e intensidade de cada combinação, isoladamente.
A expressão “antagonismo” como forma de compreensão
Um argumento antagônico é um caminho válido para concepção de um conceito que se pretende entender ou explicar e, com isso, clarear o entendimento a respeito de um traço qualquer, um perfil por inteiro ou mesmo uma característica singular de um determinado tipo comportamental.
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As funções psíquicas são replicadas da Teoria dos Tipos Psicológicos (Carl G. Jung). Muitas expressões foram revistas, sem distorcer a explicação e conclusões do autor. O be.group é uma ferramenta atualizada, contudo não abandonou os conceitos originais por considerar a única fonte analítica confiável. Além disso é associada a históricos e estatística como forma de classificação. |
4 Bases Fundamentais da Ferramenta| Conteúdo
Formação e Conhecimento
Bases Fundamentais
A primeira base fundamental é a formação dos descritores expostos para as pessoas serem avaliadas. A clareza das opções ligadas a comportamentos e conectadas a traços de personalidade, bem como a ambientação necessária para serem rapidamente entendidos. A segunda base fundamental são os históricos associados à identificação. Estes históricos são provenientes do conhecimento e experiência em gestão de pessoas e ambientes corporativos em 30 anos ou mais. Além disso, históricos são associados a comportamentos conhecidos que dão visão preditiva e estratégica. A terceira base fundamental é a Teoria dos Tipos (psicologia analítica – CGJung), de onde são extraídas expressões reconhecidas, análises e definições estudadas e praticadas por mais de 100 anos. A quarta base fundamental é a lógica vinculada ao processamento das informações e as evidências estatísticas resultantes desses dados, pelos fatores de convergência identificados e em conjunto com a análise das expressões e comportamentos antagônicos. |
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Conteúdo
(1) Os resultados apresentados em diversos relatórios não se limitam nos conceitos comportamentais tradicionais. O uso contínuo dos conceitos em rotinas corporativas de diversos tipos de empresas, bem como a coleta desses resultados após praticados trouxeram segurança às descrições. Novas informações e relatos consistentes são considerados continuamente para proporcionar melhor compreensão das informações sobre determinados tipos de comportamento. Por isso, periodicamente, há inclusões de conteúdo e aperfeiçoamento do existente.
(2) O mesmo tipo comportamental identificado em pessoas diferentes revela que essas terão a mesma tendência de ação e traços relativamente coincidentes. Isso significa que a descrição do self (si mesmo) será a mesma, para efeitos de informação. No entanto as preferências pessoais nunca serão as mesmas, sendo esta uma situação muito rara. Além disso, cada pessoa tem e faz o seu próprio tempo, definindo sua individualidade.
(3) As informações fornecidas não podem ser consideradas como únicas ou decisivas para qualquer processo. O be.group é constituído como uma ferramenta de suporte para decisões e orientações técnicas e tudo é encaminhado e informado de acordo com a identificação de um tipo comportamental específico que é composto a partir da própria informação da pessoa avaliada. A composição com as demais informações (currículo, informações pessoais e histórico profissional) deverá compor o perfil. Definição de Perfil: “é o conjunto de informações gerais do indivíduo, desde seu histórico familiar e escolar até sua trajetória profissional. Tudo isso associado ao tipo comportamental identificado.”
(4) Com exceção de gráficos e relatórios simplificados, o be.group assessment não gera análises instantâneas e não expede documentos com conteúdo automático. As revisões em textos, bem como as atualizações são constantes e os itens de análise elaborados/revistos manualmente. Há informações cujo processamento automático coloca em risco nuances que poderão gerar diferenças importantes e decisivas sobre um determinado tipo comportamental. A geração de relatórios, portanto, avalia conjuntamente o tipo de empresa e o segmento ao qual pertence, o conjunto de atividades da posição a qual o candidato/colaborador está associado, o estilo de liderança alinhado ao produto e mercado, bem como a influência necessária no grupo de trabalho.
Formação do Conhecimento
A proposição de uso do be.group assessment é de compartilhamento de conhecimento. A correta utilização das informações é a primeira preocupação. Sabendo da complexidade do conteúdo e a
demora em se obter a segurança necessária, faz-se sempre necessária a formação básica (treinamento). Porém, mesmo sendo sob orientação constante (on-line/ presencial), a conexão com um especialista é necessária.